Título: Rio Vermelho
Páginas: 276
Autor: Amy Lloyd
Ano: 2018
Editora: Faro Editorial (cortesia do mesmo)
Adicionem: Skoob
Sinopse: Você acredita nele... então porque está com tanto medo? Uma combinação perfeita de A Sangue Frio e Making a Murder! Como confrontar quem você ama quando você não tem certeza se quer saber a verdade? Há vinte anos, Dennis Danson foi preso pelo assassinato brutal de uma jovem no condado de Red River, na Flórida. Agora ele é o assunto de um documentário sobre crimes reais que está lançando um frenesi online para descobrir a verdade e libertar um homem que foi condenado erroneamente. A mil milhas de distância na Inglaterra, Samantha está obcecado com o caso de Dennis. Ela troca cartas com ele e é rapidamente conquistada por seu aparente charme e bondade para ela. Logo ela deixou sua velha vida para se casar com ele e fazer campanha para sua libertação. Mas quando a campanha é bem sucedida e Dennis é libertado, Sam começa a descobrir novos detalhes que sugerem que ele pode não ser tão inocente...
Oie pessoal! Tudo bem com vocês?
Demorei um pouco para trazer a resenha dessa obra para vocês, porque não consegui gostar do desenvolvimento dela; que por consequência ela acabou não me conquistando.
Acredito que fui com muita sede ao pote, e quebrei a cara...
A proposta da autora para a história é simplesmente muito boa, não posso dizer que não, porque senão estaria mentido, é aquela base para qualquer história de suspense, tanto se for em um filme/série quanto para um livro. Entretanto quanto mais me envolvia na história, e mais me aprofundava no desenvolvimento da escritora, menos eu gostava do que estava encontrando.
Para começo de história para mim faltaram aqueles pontos: A e B: ele é inocente, e C e D: ele é culpado.
Na leitura só encontramos que o personagem foi preso por ter matado uma mulher, e uma grande maioria dizia que isso havia acontecido injustamente, mas a autora não dizia o porque das pessoas terem essa ideia. Existiam até documentários sobre o caso, muitas pessoas dizendo que ele era inocente e pedindo para que fosse solto, mas nunca o porque disso.
A outra parte que não gostei: a personagem principal se apaixonou muito rápido pelo personagem masculino. Trocaram algumas cartas, e quando vi estavam dizendo que se amavam, fiquei tipo: espera tem coisa errada ai, isso foi muito rápido...
Tirando que não consegui sentir aquela emoção emanando das páginas, não conseguia me sentir próxima dos personagens e da história que a autora estava desenvolvendo.
Mas o que me matou mesmo e soltei um palavrão em alto bom som, foi quando li que a Angelina Jolie estava vestindo uma camiseta dizendo que o personagem era inocente. Ai simplesmente a obra ficou estragada para mim, senti que a autora apelou demais em um ponto de visão que não tinham argumentos para serem seguidos. Quanto mais avançava na história, mais indignada ia ficando...
É aquela história tipica de psicopatas, são uns fofos para se disserem inocentes, mas quando a gente para e começa a conviver com eles diariamente (que foi o que aconteceu com a personagem principal) e começa a reparar bem a fundo como são realmente como pessoas, notamos que tem coisa errada... e aquilo que acreditávamos não era completamente verdade...
Acredito que para mim a melhor parte mesmo foi o final, cheguei a rir da ironia daquele desfecho e das descobertas da personagem principal, foi exatamente aquela moral maravilhosa: não confie completamente em ninguém, nunca sabemos quem eles são de verdade até que seja tarde.
Como vocês podem notar, foi uma obra que simplesmente não funcionou comigo, acredito que se a autora tivesse desenvolvido a história diferente eu teria gostado mais, mas desse jeito que foi escrita... Sei que muitos amaram essa obra, mas ela não funcionou comigo, mas é aquilo: leiam, tirem suas próprias conclusões, daqui a pouco vocês gostam! Nunca se sabe!
Ps: sim não citar o nome do casal principal na resenha foi proposital...
Bjss, até a próxima pessoal!
Nay =D